domingo, 25 de setembro de 2011

circuitos do coração



Se eu pudesse ser como Marvin 
e não sentir o calor de um calafrio engolir meus pelos,
meu sobre nome seria solidão.
Seria despachado para marte 
e morreria abraçado junto as juras de tédio,
e por fim consolidando minha ingratidão.

Mas porém,sou lenha viva de um amor
que incendeia meus circuitos,
meus sonhos e um pouco do que resta da razão.
Sou de ferro aos olhos da dor,
que se ilude ao pensar com impulso,

que controlo o instinto de meu coração.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ainda sonho

Me firmo ao chão para suportar 
algo que possa estar escrito para bem próximo.
Quando a estrutura se abala com o ar,
se perdem as colunas da fantasia logo.

Eu ainda sonho o tempo todo,
mas é pra iludir a certeza de um pesadelo.
São ideais encaradas sem clima amistoso,
do qual desafio meus instintos sem medo.

Também não quero romper 
o laço da despedida fingindo haver brilho.
Existe uma historia que conseguiu viver,
e como uma estrela encantar o desconhecido. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Delírio mental

Eu tenho medo do inferno
que habita meus sonhos.
Minha alma queima num inverno, 
de um ato sombrio que não cometi,mas escondo.
 
I'm afraid, I'm afraid 

E de temor a mim mesmo,me guardo
esperando os vestes da coragem me cobrirem.
É tão imoral sentir-se nu em um estado
de delírio mental,mas me jogo nesse abismo. 


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A distância da rotina

Me dá raiva a solidão do sol,
pois nele habita a chuva de nossa distância.
Desejo o anoitecer a todo instante,
pois de tão alucinado,sinto sua fragrância.


E o seu cheiro veda minha consciência 
e viajo da maldade a inocência.
O dia caminha em passos lentes 
e na mente te imagino,te sinto. 


Longe de seus olhos,mãos e abraços,
me calo perante a uma derrota temporária. 
Perto das horas que já estão devoradas pelo cansaço,
desperto a certeza de que próximo estou de minha vitória. 

domingo, 7 de agosto de 2011

As asas da mente

Eu busco no silêncio
uma palavra sem nome.
Tenho sede de um prêmio
desconhecido,que me consume.

Eu me deito ao céus
sem saber a direção dos ventos.
Viajo na pureza do mel
sabendo da queda que  invento.

Sei que a realidade é podre
mas de qualidade  meu espírito entende.
A minha fantasia é um doce
que não se acha,que não se vende.



Sei que meus olhos tem asas
para brincar de ser cego ao mundo.
Tenho medo do abismo do nada
e por isso, com a mente mergulho fundo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O lado esquerdo da canção

Quero te ver dormir feito anjo
e ao seu lado viver um sonho real.
Quero sentir suas manhas com planos
de carinhos em vendaval .
 
Quando a noite falecer,
que dê a luz o dia, nascendo o desejo de nosso viver.
Com amor estaremos prontos para ambas partes,
pois a vida consiste  desde a flor até a arte.

Vou riscar em versos 
o campo de nossa imaginação.
Vou fazer das flores o nosso voto secreto
e guardar a chave do lado esquerdo da canção

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A desordem do amor

O corpo desgovernado
e as mãos no inferno tropical.
A cada suspiro alucinado,
nossas fantasias dominavam o astral.

Os pés fundidos um no outro                                                                
no mesmo tom que os lábios.
Por minutos as almas foram de encontro
e nossos corpos quase devorados.

Naquele instante, te guardava em mim
e registrava seus olhos castanhos cativante.
O desejo nos empurrava ao abismo
e o amor nos amortecia em seu jardim.

domingo, 17 de julho de 2011

Para vencer os dias

Não perca tempo
de encontrar ao vento
coisas tão futéis
da mágoa,sombra dos inutéis...

 As pernas da vida
se alimentam da comida
que os sonhos se faz
em charme de algo a mais...

 A sede da glória 
acende o timbre da vitória
e lava a terra seca
do pessimismo da cabeça...

Os olhos sempre firmes
ao mirar o passivo crime
de ter em mãos a ambição
de vencer os dias com armas e coração...

sábado, 9 de julho de 2011

poesias: Bandeira branca riscada pelo medo

poesias: Bandeira branca riscada pelo medo: "A paz hoje em dia se encontra em um sono profundo. Por fim a violência nos assombra paz e nos devora em seu mundo. A paz é algo quase e..."

Bandeira branca riscada pelo medo

A paz hoje em dia se encontra
em um sono profundo.
Por fim a violência nos assombra
paz
e nos devora em seu mundo.

A paz é algo quase extinto ,
e por que não dizer faminto?
Uma fome de amor que não vem existindo
e o mundo de ódio vai se expandindo.

A paz não tem seu papel de protagonista,
e vilã é quem a abraça no dia-a-dia.
A vida vira um filme terrorista
e nossos sonhos um caso de polícia.

A paz tem as mãos cheias de calos
e como nosso povo e simples, pocuas conquistas.
Os olhos cansados e iludidos
em uma vida á esquecida.

A paz tem um sorriso póstumo
e um tímido desejo do podium.
Uma bala como medália no peito do próximo
e um troféu por todas as vítimas de um a um...